terça-feira, 25 de outubro de 2011

O movimento pela transformação econômica do sistema-mundo

Depois que a Veja assume o movimento dos indignados, é urgente definir-mos com mais responsabilidade histórica e social o que estamos entendendo por ocupar Wall Street, os movimentos na Grécia, Inglaterra, França...Não se trata do interesse de uma mídia interessada na defesa do patrimônio das grandes famílias locais, que reduz a corrupção à crítica ao sistema político representativo e não analisa quem está do outro lado: o corruptor (entre os corruptores, por exemplo, a própria mídia quando compra laudos, imagens de provas em segredo de justiça).
Os movimentos que estão nas ruas contra as medidas econômicas que tiram trabalho, salário e aposentadorias colocam-se contra a política econômica (aplicada há muito tempo para quem está do lado de cá do sistema-mundo) não se aplicam aos indignados de classe média, que reclamam por estacionamentos para seus carros...
"As pessoas exigem que a política assuma sua função e que intervenha para corrigir os erros. Não será fácil: a velocidade da economia é hoje a mesma que um raio, enquanto a velocidade da política é a mesma que um caracol. Será cada vez mais difícil conciliar o tempo econômico com o tempo político — e também crises globais com governos nacionais." Diz Ignácio Ramonet, leia o texto completo no link:
http://www.outraspalavras.net/2011/10/07/alguma-coisa-esta-fora-da-ordem/

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