quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Novo livro da Coleção Ciclos em Revista

Acabou de sair da gráfica o volume 6 da Coleção Ciclos em Revista: Como romper com as maneiras tradicionais de ensinar? Reflexões didático-metodológicas. WAK Editora, 2012, R$ 48,00.
Desta vez tomando a didática como foco, este livro da Coleção Ciclos em Revista busca contribuir para o repensar, refletir, problematizar de nossas práticas didáticas: a discussão da diferenciação curricular inclusiva, por Francisco Sousa, da Universidade dos Açores; a discussão das práticas escolares, em suas relações com a infância e o racismo [na infância], por Catarina Tomás, da Escola Superior de Educação de Lisboa; as relações entre a didática e a estrutura da escola de ensino fundamental, por Vitor Paro, da USP; as implicações do conceito de desenvolvimento humano com os ciclos de formação, pelo prof. Iris Amaral de Sousa, de Belém/Pará; as contribuições dos planos didáticos de apoio pedagógico para a progressão continuada, por mim e pelo Prof. Silvio Rocha, de Porto Alegre; as práticas dos Laboratórios de Aprendizagem, por Clarice Gorodicht, da Rede Municipal de Porto Alegre; as questões metodológicas envolvidas nos processos de alfabetização, por Magna Cruz e Eliana Albuquerque, da UFMG; as leituras e o trabalho com textos entre estudantes do III Ciclo na rede municipal de Porto Alegre, pelo grupo de pesquisa da Profa. Maria Luisa Xavier, da UFRGS.
Veja mais no link http://www.wakeditora.com.br/mostrar_livro/mostrar_livro.php?livro=5972

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Inscrições para estudantes da UNIRIO em Teatro, Música, Letras e Pedagogia para o PIBID/UNIRIO

Começam nesta quarta-feira, dia 26-09-2012 e terminam na próxima segunda, 01-10-2012, as inscrições para bolsas de Iniciação à Docência do PIBID/UNIRIO. As inscrições são no Protocolo do CLA, das 14h30min às 16h30mim., nos dias úteis.
O Edital com os requisitos e informações sobre a seleção está disponível no local e no mural da Secretaria de Escola de Educação, na UNIRIO.
Os subprojetos trabalham em escolas públicas e buscam trazer a discussão, na formação de professores, de possibilidades outras de trabalho com o conhecimento escolar.
Boa sorte!

A semana na UNIRIO

Nesta terça, 25-09, 18h30min, Auditório Paulo Freire, CINE CCH, A CULPA É DO FIDEL, dirigido por Julie Gravras.
O CINE CCH, assim como os passeios em São Paulo, promovidos pelo Professor Alberto Rhoiphe, e as aulas em espaços fora da UNIRIO, dos Professores Celso e Márcio e da Professora Lea, representam uma compreensão de parte dos professores do Curso de Pedagogia de que a formação de professores não passa apenas pela sala de aula, mas por uma inserção mais ampla do estudante em diferentes espaços/linguagens/percepções, contribuindo [espera-se] para a sensibilização do quanto é complexo  o processo de aprendizagem.
Na quarta-feira, 26-09, 13h30min, Auditório do CCET, Assembleia Geral da ADUNIRIO, buscando não perdermos os acúmulos conquistados em tempos de greve, quanto a participação na política educacional da UNIRIO.
Na sexta-feira, 28-09, 14h às 16h, na sala de aula do mestrado, reunião com estudantes que estão entrando agora no PIBID, para apresentação geral do Projeto e orientações sobre os trabalhos.
Para as turmas de currículo, aula normal na terça e quinta.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A discussão de um currículo único nacional

Segue texto da Presidente da ANPED (Associação Nacional de Pesquisa em Educação) crítico à proposta de um currículo único nacional:

Tendências/Debates: Reduzir a liberdade é proposta elitista

DALILA ANDRADE OLIVEIRA

O Brasil deve adotar um currículo nacional único para a educação básica?
NÃO
A liberdade de organização conferida aos sistemas de ensino por meio da legislação brasileira é conquista do final do século 20.
O artigo 210 da Constituição de 1988 determina como dever do Estado fixar "conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar a formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais".
Essa liberdade, em país tão diverso como o Brasil, está vinculada à existência de diretrizes que orientem a definição de conteúdos em conformidade à base nacional comum e diversificada do currículo, garantindo a necessária integração nacional.
Como estabelece o artigo 26 da Lei das Diretrizes e Bases de 1996: "Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela".
As mudanças na legislação garantindo flexibilidade curricular permitem a adequação do projeto pedagógico de cada escola ao seu meio, objetivando a unidade na diversidade.
Essa foi uma conquista de setores sociais que historicamente estiveram alijados do direito à educação pública neste país.
Nas últimas décadas emergiram políticas voltadas à promoção da educação para os afrodescendentes, indígenas, pessoas com deficiência, população do campo e em condições de pobreza. Compreendeu-se que não bastava garantir acesso à escola se a educação não correspondia a seu universo sociocultural.
É com a liberdade de cada escola elaborar seu projeto pedagógico, acolhendo os sujeitos que dela participam, que a educação vai se tornando ato de liberdade e instrumento da democracia. Essa é uma orientação que tem possibilitado ao sistema educacional brasileiro ser mais inclusivo e justo com os que mais necessitam da escola pública.
Contudo, há vozes discordantes na sociedade que defendem o velho elitismo republicano da escola pública do início do século 20. Essas vozes têm defendido o currículo nacional único sob o pretexto de que todas as crianças devem ser alfabetizadas na idade certa e que para tanto é necessário definir conteúdos padronizados para ser ensinados de norte a sul do país e que devem ser exaustivamente avaliados.
Trata-se de um argumento que ignora a complexidade do processo educacional. A transmissão de conteúdos, muitas vezes estranhos ao contexto dos alunos, não é suficiente para garantir o bom desempenho educacional. Outros fatores sociais interferem na aprendizagem e a escola não é, nem pode ser, impermeável a eles.
A padronização curricular foi, durante séculos, responsável pela expulsão de importantes segmentos sociais da escola. O critério de justiça que orienta os sistemas escolares, apesar de repousar no ideal de igualdade de oportunidades, promove injustiça ao tratar o diferente como igual, pode torná-lo também desigual. Não se pode negar as diferenças sociais, econômicas e culturais entre os indivíduos.
A retomada da defesa do currículo único na atualidade no Brasil se deve a setores que concebem a educação somente como fator de produção, a serviço de um modelo de desenvolvimento que ignora dimensões indispensáveis à felicidade humana.
Quantos são os distúrbios em sociedades que levaram a risca tal concepção? A experiência parece não bastar e a pesquisa acadêmica pouco é solicitada a contribuir nas políticas públicas a serviço do bem comum. É necessário debater a concepção de educação que interesse à sociedade brasileira no seu conjunto, capaz de mobilizar forças sociais e as potencialidades deste país.
DALILA ANDRADE OLIVEIRA, 47, é presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) e professora da UFMG

Fonte:
http://www.anped.org.br/noticias/ler/curriculo-nacional-unico-para-a-educacao-basica-artigo-da-anped-na-folha-de-sao-paulo

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Retomando as atividades docentes na UNIRIO

Esta semana teremos as aulas na graduação normalmente, disciplina de currículo na terça, 18h e quinta, 13h30min.
Convido a todos/as estudantes presenciais a participarem no sábado, dia 27-10-2012 do Seminário de Práticas Educativas 4, 9h, que discutirá a organização escolar em ciclos. Local: Auditório Vera Janacopulos, Av. Pasteur, 296, Urca, Rio de Janeiro.
 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Sobre liberdade e o 11 de setembro

http://youtu.be/7vrSq4cievs



O link refere-se ao 11 de setembro esquecido (1973, Chile, assinatato das expectativas populares), mas revelador da colonialidade na imprensa.
 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Encerramento do movimento de paralisação dos professores na EAD UNIRIO

Prezados estudantes e colegas professoras/es,
A paralisação parcial das atividades na Educação a Distância foi muito importante para o grupo de professores envolvidos no movimento: nos permitiu aprofundar nosso entendimento sobre as dificuldades do Curso e acumular experiências e propostas considerando a possibilidade de superação destas dificuldades. Queremos um Curso de Licenciatura em Pedagogia que efetivamente nos coloque em interação com os estudantes, nos dê condições de mediar os processos, onde as práticas afastem-se da educação bancária e as tecnologias possibilitem uma aproximação efetiva.
Fizemos uma detalhada análise de diversas questões ligadas ao nosso trabalho e concluímos com um quadro de demandas a serem tratadas a curto, médio e longo prazo. Hoje sabemos coletivamente nossos principais desafios e acreditamos que este saber coletivo nos fortalecerá no combate que temos pela frente.
Diante do compromisso da Reitoria da UNIRIO no encaminhamento de nossas demandas internas; da incorporação, pelo Comando Local e Nacional das reivindicações específicas da modalidade; e, evidentemente pressionados pela necessidade de garantir aos estudantes da modalidade a distância a conclusão do ano letivo (diferente da Educação Presencial, o calendário da Educação a Distância é mais extenso), o grupo de professores que aderiu o movimento decidiu, na última sexta-feira, 31 de Agosto, retomar os trabalhos hoje, 03-09-2012. Em prosseguimento, disponibilizaremos, ainda esta semana, as notas do primeiro semestre e abriremos a possibilidade de realização de AP3 (agora chamada AP Especial), para os que precisarem refazer a atividade. Na próxima semana teremos como informar sobre o calendário.