sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Com o pé na porta...



NUNCA ESQUEÇA A FONTE, PEQUENO GAFANHOTO!!!
https://www.facebook.com/blogposgraduando/photos/pb.125002594190204.-2207520000.1422659335./407606585929802/?type=3&theater [CONSULTADO EM 30-01-2015]

Instituto Airton Senna e IEPASD

Publicamos a seguir a íntegra da Carta do Rio 2014, expressão da oposição dos Coordenadores de Pós-Graduação em Educação no país em relação ao favorecimento de políticas que retiram verba da educação pública para promover ações de interesse privado.
  


Rio de Janeiro, 4 de dezembro de 2014.
Ref.: Carta do Rio – FORPRED/2014
Excelentíssimo Senhor
Ministro da Educação (Brasília, DF);
Excelentíssimo Senhor
Presidente da Capes (Brasília, DF);
Excelentíssimo Senhor
Presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados (Brasília, DF);
Excelentíssimo Senhor
Presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal (Brasília, DF).

Excelentíssimos Senhores,
O Forpred - Fórum Nacional dos Coordenadores de Programas de Pós-Graduação em Educação - congrega 159 Programas, aproximadamente 3.000 professores e 10.000 pós-graduandos. Reunido na cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 3 e 4 de dezembro de 2014, deliberou por aprovar e encaminhar a presente manifestação diante dos atuais rumos que têm sido dados ao financiamento à pesquisa e aos encaminhamentos à dinâmica da Pós-Graduação no Brasil.
As discussões feitas durante a referida reunião foram marcadas por preocupações com três episódios que, embora distintos, parecem ter alguma articulação entre si.
O primeiro evento que chamou a atenção dos(as) coordenadores(as) de Pós-Graduação em Educação foi o pronunciamento do Presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, realizado em 22/09/2014, na Academia Brasileira de Ciências (ABC), no qual apresentou a proposta de contratação de professores por meio de Organizações Sociais (OS) e não pelo regime jurídico único. Ao alegar a necessidade de maior eficiência da administração pública e de condições adequadas para promover a internacionalização, o dirigente da Capes informou, ainda, no mesmo pronunciamento, que o Ministro da Educação autorizou avançar na formulação e consecução da proposta, que tem como uma das referências no âmbito nacional o IMPA (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), que é tido como uma OS com experiência nesse procedimento e que tem grande parte dos funcionários contratados pelo regime da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).
O segundo acontecimento preocupante aos pesquisadores foi a parceria firmada entre a Capes e o Instituto Ayrton Senna (IAS) para a criação do “Programa de Formação de Pesquisadores e Professores no Campo das Competências Socioemocionais”, iniciativa rechaçada pela comunidade científica da área da educação, conforme consta no documento da ANPED (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação), datado de 07 de novembro do corrente ano e intitulado “Carta aberta à comunidade acadêmica e aos representantes de Secretarias e órgão do Ministério da Educação sobre avaliação em larga escala de habilidades não cognitivas de crianças e jovens”. Trata a citada Carta de “[...] rejeitar a adoção, como política pública, do programa de medição de competências socioemocionais, denominado SENNA (Social and Emotional or Non-cognitive Nationwide Assessment), produto de iniciativa do Instituto Ayrton Senna em parceria com a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico)”.
Somados a esses dois fatos, o terceiro evento, de significativo impacto negativo entre os dirigentes de Programas de Pós-Graduação em Educação no Brasil, é a liberação de R$ 247,5 milhões do MEC à OS (Organização Social) intitulada IEPASD (Instituto de Ensino e Pesquisa Alberto Santos Dumont), pelo contrato assinado em julho do corrente ano, relativo a um projeto articulado pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, pesquisador da Universidade de Duke (EUA) e criador do exoesqueleto mostrado ao público pela primeira vez na abertura da Copa do Mundo de 2014. O contrato visa à construção de um centro de ensino e pesquisa em neurociência e neuroengenharia em Macaíba, no Rio Grande do Norte, sendo que parte dos recursos está destinada à contratação de profissionais para nele atuar em várias áreas. A totalidade dos recursos foram contratados para serem disponibilizados em 4 anos, segundo informações divulgadas, mas R$ 42 milhões já foram liberados com a interveniência da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O valor é demais vultoso para apenas um projeto, sobretudo, se ponderado que o contrato do MEC com o IEPASD equivale a mais de 50% dos recursos previstos ao próximo Edital do ProInfra, que procura atender às demandas de infraestrutura para a pesquisa no País. Os coordenadores ligados ao Forpred resistem em acreditar que o repasse de verba para a referida OS foi feito fora dos expedientes consolidados na tradição científica brasileira, os quais contemplam a publicação de Editais ou Cartas-consulta, com a devida enunciação dos critérios de liberação de recursos e de avaliação dos projetos por especialistas, o que tem colaborado decisivamente para os avanços da ciência e da Pós-Graduação na última década no Brasil. Daí o fato ter causado profundo estranhamento na comunidade científica brasileira, parte da qual se manifestou recentemente por meio da Carta da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) endereçada ao Ministro da Educação e datada de 26 de novembro de 2014.
Por isso, cientes da necessidade de incentivar e otimizar as condições de ensino e pesquisa no Brasil via políticas públicas de financiamento, mas sustentadas na indispensável transparência e democratização na formulação e implantação desse processo, os coordenadores de Programas de Pós-Graduação em Educação, articulados pelo Forpred, solicitam:
1) ao Ministro da Educação e ao Presidente da Capes, que respondam as seguintes questões:
a) quais foram os critérios utilizados na avaliação do projeto do IEPASD (Instituto de Ensino e Pesquisa Alberto Santos Dumont)?
b) O procedimento de contratação de OS para gerir iniciativas científicas e educacionais se materializa como uma nova política de fomento à pesquisa e ao ensino no Brasil? De outro modo, pergunta-se: os recursos públicos destinados à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e às ações educacionais contarão, daqui em diante, com outro expediente para a liberação, para além dos Editais e das Cartas-consulta, que se consolidaram nacionalmente no âmbito das políticas de fomento?
2) aos presidentes das comissões de educação da Câmara dos Deputados e do Senado, que:
a) informem se esse debate sobre a contratação de OS para a gestão de políticas públicas de fomento à pesquisa e ao ensino no Brasil está sendo acompanhado pelas referidas Comissões.
b) Caso o debate esteja sendo feito pela Câmara de Deputados e pelo Senado, informem qual tem sido a dinâmica do processo, uma vez que interessa ao Forpred dele participar.
Ao reiterar o compromisso histórico do Forpred com a construção da pesquisa e da educação pública e de qualidade social, o que só é possível com transparência e participação democrática na formulação e implantação de políticas, aguardamos a manifestação de suas excelências e colocamo-nos à disposição ao diálogo.
Atenciosamente,
                                                                                                                    
Profa. Dra. Márcia Ferreira
Coordenadora do Forpred

Prof. Dr. Samuel Mendonça

Vice-coordenador do Forpred

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

E o ano letivo já começou no Curso de Licenciatura em Pedagogia - modalidade à distância

Neste primeiro semestre de 2015 o Seminário de Práticas Educativas IV "A organização escolar em ciclos" vai acontecer em 25 de abril de 2015, sábado, das 9h às 15h, no Auditório Vera Janacópulos.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Sobre avós, toboáguas e iminência: Duviver é meu filósofo!

O mundo tá se desmanchando: em calor e sangue, em disputa e ódio, em falta de senso e hipocrisia. Bem disse Macaco Simão (e Carta Capital fotografou colocando legendas para explicar): só na primeira fila da manifestação de Paris contra o atentado ao Charlie, mais de dez terroristas! Para ver a foto tem que ter a Revista (n. 833, reportagem do mega Mino Carta). Para ler um pouco mais: Além do Charlie
A parte boa é que a vida passa rápido, você não precisa conviver muito tempo com Bolsonaros, com falta de grana, com asneiras que brotam do Jornal Nacional com pose de notícia. A parte ruim é que a vida passa rápido, é pouco tempo para consertar muita coisa, você pisca/dorme/chora/ri e já chegou o Natal, o fim de ano, o carnaval, a Páscoa, as festas de junho/julho, a República!, o Zumbi, o Natal...
Tem muita coisa para ver e pouco tempo para pensar, muita ignorância para combater e pouca gente para abraçar. Diante do turbilhão (seria melhor o Toboágua), cada um faz o que pode, com o que alcança. E o prêmio Educação é Política de melhor filme de 2014 foi para Hannah Arendt por clamar/aclamar/provocar a necessidade de refletir-se a sério sobre a causa de todo o mal (não procure enquete, não houve, mas se não viu e resolver ver o filme aproveite e leia A transparência do mal. Ensaio sobre os fenômenos extremos, do prezado Baudrillard).
Embora a primeira vontade seja "não perder tempo com quem não quer exercitar o olhar", não dá para ser assim. É preciso sentar com o Romário para conversar, e, mais desafiador, é preciso acreditar que isto pode dar algum resultado. E depois, em seu leito de morte, quando você vê que dedicou quatro quintos da vida num infinito vácuo, ao menos você pode pensar derradeiramente: eu tentei.
Gregorio Duviver é meu filósofo, segue o link da crônica que pode completar alguns pensamentos, afinal, estou dedicando meus dias e noites ao Pibid, com intervalo para "Estorias Abensonhadas" do Mia Couto (presente de Teresa), regadas a Bronx (presente de Jonny Solon...rs...).
Coluna Gregorio Duvivier - Minha avo Ivna.shtml
Em tempo: tentei comentar o texto do Duviver no site da Folha, para dar uma força já que a reaçonalhagem de plantão caiu de porrete no autor, mas a Folha só aceita comentário de assinante, então, entendi porque tem tanta bobagem depois de um texto tão bom... Ops! O negócio é conversar... Esqueci...
E a iminência? O retrocesso nos planos brasileiros de desenvolvimento, agradeça-se à grande mídia nativa, aos interesses da Casa Grande em desmoralizar o PT, à falta de informação reinante associada a falta de sigilo (considerando que a Petrobrás é 10% do PIB brasileiro e 15% da capacidade total de investimento, merecíamos um pouquinho de bom senso) e o empurrãozão da Arábia Saudita, nós, que poderíamos colaborar com um modelo alternativo de desenvolvimento econômico nacional, com certa proteção social, estamos ribanceira abaixo...

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Inscrição para "Residência Docente" no Colégio Pedro II

Equivalente a uma pós-graduação lato sensu (especialização), professores das redes municipal e estadual podem se inscrever a partir de hoje, 05 de janeiro de 2015 até o dia 30 de janeiro.
A residência dura 9 meses, segundo o Colégio Pedro II, o Programa de Residência Docente tem por objetivos:
"contribuir para o aprimoramento do desempenho de docentes recém-formados no ambiente da escola pública e o aperfeiçoamento da competência profissional adquirida na graduação​; capacitar os participantes para que ajam como multiplicadores em seus ambientes educacionais; desenvolver estratégias pedagógicas apropriadas para a realidade educacional do estado/município; e criar produtos acadêmicos relacionados à prática docente, aplicáveis à realidade da escola pública." Veja mais informações no site do Colégio:


Oficina de Teatro Arte Livre


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