sexta-feira, 4 de março de 2016

Mobilizar, resistir e reconstruir

Demorou um ano e dois meses, mas a República do Paraná está articulando o desfecho do Golpe à Presidenta. Uma PF que pratica tiro ao alvo com a foto da Presidenta, que toma depoimentos sem prova como verdade, que age seletivamente contra o PT, que não respeita a justiça e os princípios básicos do direito, que usa da prisão preventiva como instrumento de tortura.
Àqueles que percebem no Brasil dos últimos 12 anos o fim da fome, a expansão das Universidades Públicas, das Escolas Técnicas, a política de renda mínima como políticas a serem preservadas, mas especialmente aqueles que já viveram sob os desmandos da Ditadura, dos desaparecimentos, dos estupros, dos roubos de criança, do caso Araceli, dos superfaturamentos conhecidos, mas não denunciados, é hora de agir. É hora de cobrar as provas, é hora de regulamentar a mídia, exigindo espaço para o contraditório, é hora de investigar o Juiz Moro quanto aos vazamentos seletivos e o envolvimento com o PSDB.
Se a Presidenta Dilma não conseguir colocar o país para andar em terras menos pantanosas, as opções são Renan Calheiros, Eduardo Cunha, ou aquele que governou Minas morando no Rio, o mesmo do helicóptero, do primeiro emprego na presidência da Caixa, da família de políticos, aspecto que tanto reforça o Brasil oligárquico.  Ou seja, sem opção que seja à frente. É o retorno para o Brasil oligárquico, onde grande parte da vida política ainda vive muito bem (para poucos).
Como disse Sequeira brilhantemente, independente do defecho deste momento histórico, nós que acreditamos em um Brasil outro possível, podemos até morrer, mas nossas ideias ficam, porque a opressão, a espoliação e a arrogância de quem toma pra si o que tantos produzem não vai parar. Da mesma forma, não vai parar a denúncia da injustiça social e o anúncio e a reconstrução de alternativas.


Vídeo:

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